Martha Medeiros - (Noite em Claro)
Colcha de Retalhos nasceu do desejo de reunir fragmentos de tudo que compõe minha história, pedaços da vida sem se preocupar com críticas, apenas deixar ser esta colcha de retalhos.
" No final, é importante lembrar que não podemos nos tornar o que devemos ser se continuarmos sendo o que somos."
Max de Pree
domingo, 28 de outubro de 2012
Martha Medeiros - (Noite em Claro)
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
Meu ego romântico
"E o meu ego romântico e apaixonado se cala perante tanto egocentrismo, e me vejo absolutamente decidida a dexistir de tão eloquente sentimento que me devasta como uma maquina mortífera, E sobre o amor;? ah o amor, deste eu me nego aceitar, e sentir, depois de tantos destroços causados. Como uma noite fria e escura de inverno me prendo a uma solidão que aos poucos me acostumei. Pois recuso-me desde então a aceitar qualquer sentimento que me provoque dor."
(Ana Clara Pimentel)
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Homenagem a um amigo novo
"Recentemente, a vida, tecelã de ternuras que é, preparou para mim uma das melhores surpresas: um amigo novo, (,,,) E o amigo novo chega na vida da gente e fica tão a vontade que tem hora que parece até amigo antigo, essa história do tempo do coração tantas vezes não ter nada a ver com o do calendário. É como se os vinculos de afeto já existissem no vasto território da alma, antes de acontecerem, de fato. Amigo novo é primavera reinaugurada, não importa qual seja a nossa estação. A sua chegada nos faz lembrar outra vez que, por mais que o tempo passe, o amor não perde essa antiga mania de continuar a florir."
(Ana Jácomo)
"O amor desbasta o ego. Enxuga excessos. Delata as
mínguas. Transforma as mágoas. Destrona arrogâncias e idealizações. Desmancha
certezas e tece oportunidades. Bagunça a autoimagem todinha, piedade zero,
culpa nenhuma. O amor percorre territórios devastados da alma com a calma
necessária para reflorestar um a um. Dissolve neblinas. Revela o sol. Destece
máscaras. Reinaugura a humildade. Faz ventar. Faz chorar. Faz sorrir. Faz
tempestade um monte de vezes pra dizer também céu azul um monte de vezes
depois.”
(AnaJácomo)
(AnaJácomo)
sábado, 20 de outubro de 2012
"Se alguém me perguntar quando comecei a sentir a minha vida mais interessante, eu tenho a resposta na ponta da língua: quando comecei a me interessar mais por mim. A ser mais gentil comigo. A dar menos espaço ao que não tem importância e a respeitar o tamanho do que, de fato, me importa. A querer me conhecer melhor. A ter bem menos pressa pra chegar sei lá onde. A apurar o ouvido pra sentir a música das coisas mais simples, que cantam bonito e muitas vezes baixinho. Quando comecei a me enjoar da mania de tentar entender tanto e abri o coração para apreciar mais. Quando comecei a buscar conforto em estar na minha companhia."
( Ana Jacomo)
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